terça-feira, 29 de dezembro de 2015

"Maconheiros de Jesus" usam droga para estudar a Bíblia

Chefe do estado islâmico ameaça Riade e Israel

mediaApós um silêncio de 7 meses, Abou Bakr al-Baghdadi, chefe do chamado estado islâmico criticou e ameaçou, este sábado, numa mensagem áudio na Internet, a Arábia saudita e Israel e minimizou os bombardeamentos aéreos russos e ocidentais.

O chefe do grupo terrorista estado islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, publicou este sábado, à noite,  26 de dezembro, um registo magnético na internet, tecendo críticas virulentas e ameaças à Arábia saudita e Israel.

A mensagem de Abu Bakr al-Baghdadi, que não falava há 7 meses, surge numa altura em que o Estado islâmico, perde terreno na Síria e no Iraque, para além de estar sob grande pressão militar, sofrendo baixas com os bombardeamentos russos na Síria.
 
Ontem uma aliança de combatentes curdos e árabes, anunciou ter-se apoderado duma barragem sobre o rio Eufrates, a 22 quilómetros de Raqqa, bastião do estado islâmico, na Síria. E no Iraque, o governo afirmou estar a preparar o assalto final para recuperar Ramadi.

Mas o grupo estado islâmico garante que os bombardeamentos aéreos, levados a cabo pela Rússia e a coligação ocidental não estão a enfraquecer os seus homens.

Nessa gravação áudio, o chefe do grupo jihadista, estado islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi,condena a criação pela Arábia saudita duma coligação islâmica de 34 países, para combater o terrorismo, uma coligação que diz ser falsamente chamada islâmica, tendo apelado a população saudita a revoltar-se contra Riade.

Enfim, o chefe do chamado estado islâmico, Abu Bakr al-Baghdad, disse que Palestina não está esquecida, ameaçando atacar Israel.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

MEU NATEU!

CAPTURADO: TERRORISTA DO ESTADO ISLÂMICO CHORA E GRITA LOUCAMENTE PELA VIDA (VEJA O VÍDEO)


Um soldado do Estado Islâmico foi capturado pelos Curdos e viveu um pouco do pânico que causou às vítimas inocentes do grupo terrorista.




Terrorista gritou de sofrimento.Sentindo um pouco do que fazem às suas vítimas, um terrorista do Estado Islâmico foi capturado pelas forças curdas e terá sido torturado no Iraque. Tal como informa o site “Notícias ao Minuto”, em um vídeo de menos de um minuto é possível ver o soldado gritando, chorando e gemendo ruidosamente por sua vida, depois de ter sido eletrocutado com um taser. Claramente em pânico, o terrorista do Estado Islâmico experienciou o terror que o maior grupo terrorista do mundo provoca a milhares de pessoas, sendo que elas normalmente são mortas nas mãos dos radicais.
Apesar da ofensiva do Ocidente contra o Estado Islâmico estar, pelo menos até agora, somente concentrada nos bombardeios na Síria, mais concretamente na “capital” do grupo, Raqqa, a ação no terreno pode ser também crucial para derrotar e eliminar o maior grupo terrorista do mundo.
Um vídeo publicado pelas forças turcas, os Curdos, no Iraque, prova que as ações militares levaram à captura de um soldado do Estado Islâmico, que aparentemente parecia estar sozinho. Nessa publicação, como informa o site “Notícias ao Minuto”, o terrorista estaria sendo torturado, possivelmente para revelar algumas informações acerca do grupo, com um taser. Verdadeiramente em pânico, no vídeo é possível perceber os gritos de dor e o choro ruidoso do radical, que no final do vídeo terá sido transportado para outro local.Apesar de ainda se saber pouco acerca desse episódio, tal como afirma o “The Sun”, a bandeira das forças curdas está bem presente no pequeno vídeo, porém o destino, a identidade e o local da filmagem é ainda de desconhecimento público. Duas semanas depois dos atentados de Paris, os aliados ocidentais contra o Estado Islâmico estão optando por bombardear os locais estratégicos do grupo, revelando que além de estar enfraquecendo eles, vários terroristas também serão mortos nesses constantes ataques. Para ajudar as forças curdas na captura de mais terroristas, estarão chegando à Síria militares norte-americanos.
Vídeo do momento:


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Evangélicos são roubados e espancados enquanto oravam no monte

Vítimas-de-AssaltoUma ação ousada de um grupo de assaltantes composto por pelo menos sete ladrões, mais uma vez mostra a vulnerabilidade do cidadão Açailandense, que nem orar em paz pode mais.
Na noite desta quinta-feira (17), membros de uma Igreja Evangélica de Açailandia estavam orando em um monte localizado nas proximidades do Bairro Sarney Filho, quando foram surpreendidos pelos assaltantes, que estavam armados com “Garrucha” e arma branca (facão).
De acordo com relatos, além de levar celulares, jóias, dinheiro e chave dos veículos, os indivíduos ainda espancaram bastante as vítimas.
Para o pastor, que temendo represália prefere não se identificar, isso é um verdadeiro absurdo.“Aonde vamos chegar com tanta violência? Não será nenhuma surpresa se qualquer hora dessas formos abordados por marginais, dentro de nossas Igrejas”, disse o pastor.
O fato foi comunicado a Polícia Civil, que investiga o caso.

Cinco passos necessários para derrotar o 'Estado Islâmico'



Informações dos serviços de inteligência dos EUA são de que militantes passaram de 15 mil há um ano atrás para 30 mil hojeA cidade de Kobani, na Síria, foi alvo de intensos ataques no ano passado

Os bombardeios a posições do grupo extremista muçulmano "Estado Islâmico" na Síria e no Iraque não estão funcionando para enfraquecê-lo. O "EI" não parece mais fraco do que há um ano atrás, quando teve início a campanha aérea, e continua atraindo militantes.
O diagnóstico é de Paul Rogers, professor da Universidade de Bradford e um especialista em segurança global a serviço do Oxford Research Group, um dos mais importantes centros de estudos do mundo sobre conflitos armados.
Em entrevista à BBC, Rogers afirma que o aumento no número de ataques aéreos, em especial após o atentado que matou mais de 120 pessoas em Paris no mês passado, não tem inibido o processo de recrutamento do "EI". Isso apesar das estimativas de militares americanos de que pelo menos 20 mil militantes morreram nos bombardeios.
"Informações dos serviços de inteligência dos EUA são de que o número de militantes que se juntaram ao grupo vindo do exterior era de 15 mil há um ano atrás, mas que agora seria de 30 mil", afirma o especialista.
O sucesso no recrutamento se deve particularmente à habilidade dos "marqueteiros" do "EI" em transformar a intervenção aérea da coalizão liderada pelos americanos em uma agressão de cunho cristão contra o Islã – mesmo quando países muçulmanos como o Qatar estão apoiando as operações. Mas o discurso foi facilitado desde que outros aliados árabes, como a Arábia Saudita, deixaram a coalizão ou agora oferecem apoio bem mais discreto, a exemplo do que fizeram países ocidentais como a Dinamarca e a Bélgica.
Outra ameaça, segundo Rogers, é que o "EI" está abrindo "franquias" em outros países, como Tunísia e Líbia, em vez de apenas consolidar a formação de seu califado na Síria e no Iraque.
Para conter tal crescimento, Rogers diz que há cinco medidas cruciais:
1. Ajuda a refugiados
"A mais urgente medida a ser tomada é prestar assistência para os refugiados em países vizinhos [à Síria e ao Iraque]. Há pelo menos 3 milhões de refugiados na Jordânia, no Líbano e na Turquia e as condições de vida são extremamente complicadas, ainda mais com a chegada do inverno. Essas pessoas precisam de ajuda o mais rápido possível, caso contrário a situação pode criar mais instabilidade. Nessas condições, é muito mais fácil para o "EI" recrutar gente".
2. Conciliação no Iraque
Tensões entre as comunidades xiita e sunita no Iraque e na Síria ajudam o "EI" a se apresentar como uma força legítima defendendo o ramo sunita – especialmente no Iraque, onde a etnia é minoria. "Sendo assim, é preciso persuadir o governo iraquiano [de maioria xiita] a abrir maior diálogo, para evitar que a minoria sunita apoie os militantes.
3. Paz na Líbia
Os conflitos na Líbia estão ajudando a alimentar a instabilidade que sustenta o "EI".
"É preciso reforçar os esforços da ONU em prol de uma transição para a paz na Líbia. Caso contrário, o país continuará como uma ferida aberta", analisa Rogers.
4. Estabilização na Síria
A Guerra Civil na Síria contribui bastante para o recrutamento de militantes pelo "EI".
"É preciso acabar com a guerra civil. Há pequenos sinais de esperança porque a Arábia Saudita e o Irã agora estão envolvidos nas negociações preliminares em Viena, junto com a Rússia e os EUA. Mas é o primeiro passo de uma longa jornada".
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na semana passada um plano para a paz no país, mas o futuro do presidente Bashar al Assad continua causando polêmica.
5. Fim da repressão no Egito
Desde o golpe que derrubou o presidente democraticamente eleito Mohammed Morsi, em 2013, o governo militar está reprimindo fortemente protestos islâmicos. "Isso é perigoso e pode ser um novo canal para o 'EI' arrebanhar apoio", explica Rogers.
Em parte do Egito isso já ocorre – a Península do Sinai tem sido alvo de diversos ataques de militantes ligados ao grupo e, recentemente, o atentado a um avião de passageiros russo, que causou a morte de mais de 220 pessoas, teve autoria reivindicada por uma brigada ligada ao 'EI'.

Índia: jovem acusado de estupro em grupo é solto e gera protestos

Centenas de pessoas tomaram as ruas da capital da Índia para protestar contra a saída da prisão de um menor de idade condenado por participar de um estupro em grupo em 2012 que ficou conhecido mundialmente pela brutalidade.
O jovem, que estava prestes a completar 18 anos na época do crime, terminou sua sentença de três anos em um reformatório neste domingo.
Diversos ativistas e políticos pediam que o jovem não fosse solto até que seja provado que ele se regenerou.
Na sexta-feira, a Corte de Justiça de Nova Deli rejeitou uma petição para estender sua pena, afirmando que o jovem serviu a sentença máxima de acordo com a lei. A Corte deve analisar uma nova petição similar na segunda-feira.
O ataque, ocorrido em dezembro de 2012, causou revolta em todo o país e trouxe à tona a questão da violência contra a mulher na Índia.
Uma mulher que estava com um amigo retornavam para casa após assistirem um filme em um shopping de luxo na capital quando entraram em um ônibus que seis homens haviam roubado para divertir-se.
Os homens espancaram o amigo da vítima e a estupraram diversas vezes. Eles penetraram ela com um bastão, deixando diversas lacerações internas que levaram a sua morte duas semanas depois.

Bruxelas prende duas pessoas em operações ligadas a ataques em Paris

A polícia belga realizou operações em casas em Bruxelas na noite de domingo e deteve duas pessoas para interrogatório em uma investigação ligada a ataques militantes em Paris que deixaram 130 mortos em novembro, disseram procuradores federais.
As duas pessoas, detidas próximo ao moderno bairro de Dansaert, no centro de Bruxelas, vão se apresentar a um juiz nesta segunda-feira, que irá determinar se eles podem ser mantidos por mais tempo, disseram procuradores belgas.
Os procuradores não especificaram se os dois eram suspeitos, mas acrescentaram que as operações foram realizadas em conexão com os ataques em Paris.
Após os ataques em Paris, o foco da investigação se voltou à Bélgica, onde diversos suspeitos de ajudar aos militantes foram presos.
O cidadão belga fugitivo Salah Abdeslam, que é suspeito de envolvimento direto nos ataques de Paris, ainda está foragido.

Vaticano: Papa pede perdão por escândalos

Francisco promete «determinação» na reforma da Cúria Romana e agradece colaboração das pessoas honestas(Lusa)

Cidade do Vaticano, 21 dez 2015 (Ecclesia) - O Papa afirmou hoje perante os seus mais diretos colaboradores que a reforma da Cúria Romana vai avançar com “determinação”, e pediu perdão pelos "escândalos" no Vaticano.
“A reforma prosseguirá com determinação, lucidez e ardor, porque a Igreja tem sempre de reformar-se [Ecclesia semper reformanda, em latim, no original]”, disse, no tradicional encontro de Natal com os cardeais e bispos responsáveis pelos organismos centrais de governo da Santa Sé.
Minutos mais tarde, nos cumprimentos natalícios aos funcionários do Vaticano e seus familiares, o Papa quis "pedir perdão pelos escândalos que houve no Vaticano", sem referir-se a casos específicos.
"Gostaria que a minha e a vossa atitude, especialmente nestes dias, fosse sobretudo de oração: rezar pelas pessoas envolvidas, para que quem errou se arrependa e possa reencontrar o caminho certo", apelou.
A 28 de agosto, o Vaticano anunciou a morte do antigo núncio na República Dominicana, Józef Wesolowski, de 67 anos, que ia ser julgado por abuso sexual de menores e posse de pornografia infantil.
Já a 3 de outubro, um dia antes do início do Sínodo da Família, o polaco Krzysztof Charamsa, sacerdote que estava ao serviço da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), assumiu a sua homossexualidade perante a imprensa, num ato desde logo condenado pelo Vaticano.
Em novembro viria a rebentar um novo caso ‘vatileaks’, com furto e publicação de documentos confidenciais da Santa Sé, relacionados em particular com a gestão patrimonial e atividade financeira no Vaticano.
O Papa afirmou esta manhã que todos os problemas que surgem no governo da Igreja têm de ser “objeto de sincera reflexão e de medidas decididas”.
Francisco começou por recordar que em 2014 tinha apresentado o «catálogo das doenças curiais», um conjunto de 15 tentações e «doenças» que “poderiam afetar cada cristão, cúria, comunidade, congregação, paróquia e movimento eclesial”.
“Doenças, que requerem prevenção, vigilância, cuidado e, nalguns casos infelizmente, intervenções dolorosas e prolongadas”, observou.
O Papa assumiu que algumas dessas doenças se manifestaram no decurso deste ano, “causando não pouco sofrimento a todo o corpo e ferindo muitas almas”.
“Entretanto nem as doenças nem mesmo os escândalos poderão esconder a eficiência dos serviços que a Cúria Romana presta ao Papa e à Igreja inteira, com desvelo, responsabilidade, empenho e dedicação, sendo isso motivo de verdadeira consolação”, assinalou depois.
Francisco considera que seria uma “grande injustiça” deixar de manifestar “gratidão e o devido encorajamento” a todas as pessoas “sãs e honestas” que trabalham na Cúria Romana “com dedicação, lealdade, fidelidade e profissionalismo”.
O discurso centrou-se na necessidade de “voltar ao essencial”, neste início do Ano Santo extraordinário da Misericórdia (dezembro2015-novembro2016), que constitui “um forte apelo à gratidão, à conversão, à renovação, à penitência e à reconciliação”.
Nesse sentido, o Papa apresentou um "catálogo de virtudes", a que se referiu como "antibióticos" para as doenças da Cúria.

Rodrigo Janot chama Eduardo Cunha de ‘delinquente’

Janot sustenta que Eduardo Cunha faz parte de um
Na medida cautelar que entregou ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira passada em que pede o afastamento do presidente da Câmara, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chamou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de "delinquente". Na avaliação de Janot, "os fatos indicam que existe um grupo de parlamentares, liderado por Eduardo Cunha que vem se valendo dos mandatos e prerrogativas, tais como poder de requisição e convocação, a fim de pressionar e intimidar terceiros".
O procurador-geral da República entregou o pedido de medida cautelar ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo.
No pedido, Janot sustenta que Eduardo Cunha faz parte de um "grupo criminoso". Segundo ele, os alvos do peemedebista e de outros deputados aliados de Cunha são "empresários ou qualquer pessoa que possa contrariar os interesses do grupo criminoso do qual Eduardo Cunha faz parte".
O procurador-geral destaca o caso do lobista Julio Camargo, que fez delação premiada e revelou ter sido pressionado pelo deputado, em 2011, por uma propina de US$ 5 milhões relativa à contratação de navio-sonda pela Petrobrás. Julio Camargo afirmou que, na ocasião, muito acuado, chegou a pedir ajuda ao então ministro Edison Lobão (PMDB-MA), titular da pasta de Minas e Energia do primeiro governo Dilma Rousseff.
No contexto da delação de Camargo, Janot aponta, da parte do presidente da Câmara, um "abuso de poder com a finalidade de afastar a aplicação da Lei Penal". Ele menciona o fato de um aliado de Cunha - deputado Heráclito Fortes - ter apresentado um projeto de lei que visa impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos já prestados, "exatamente o que fez Julio Camargo", segundo Janot.
Camargo procurou o Ministério Público para retificar depoimento e declarar que Cunha recebeu US$ 5 milhões de propina. "Na ocasião, Julio Camargo afirmou que omitiu a informação em seu primeiro depoimento porque temia Eduardo Cunha", afirma o procurador.
Segundo Janot, o capítulo envolvendo o lobista não é um caso isolado. "Está já demonstrado, e ora se ratifica, que a utilização da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados para pressionar Julio Camargo não foi algo episódico, mas sim apenas mais uma conduta ilícita para proteção dos delinquentes envolvidos nos fatos, inclusive do próprio deputado federal Eduardo Cunha."
O procurador-geral é taxativo. "Além do caso envolvendo as sondas, este modus operandi já se revela desde o ano de 2003 (é dizer, são práticas reiteradas, verdadeiro modus operandi para garantir as práticas criminosas). Na época, empresários do setor de combustíveis afirmaram que estavam sendo alvo de achaques e que Eduardo Cunha estaria instrumentalizando a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para pressionar dirigentes de companhias de petróleo", afirma o documento de Janot.
Investigações
O procuradoria afirma ainda que o presidente da Câmara promove "utilização criminosa das prerrogativas parlamentares". Janot quer o afastamento cautelar de Eduardo Cunha do cargo de deputado federal e, por consequência, da função de presidente da Câmara, "a fim de assegurar a higidez da investigação criminal, em curso contra o deputado, para garantir o regular andamento da instrução processual e da aplicação da lei penal no que se refere à denúncia proposta contra o parlamentar, para garantia da ordem pública e evitar a continuidade das práticas ilícitas, bem assim de todas as outras investigações que estão sendo adotadas no âmbito do parlamento brasileiro".
O ministro Teori Zavascki vai decidir o caso em fevereiro.
‘Teatro’
Cunha classificou o documento de Janot como "teatro acusatório". "Não vou responder trechos de uma peça que beira ao teatro acusatório e chega quase ao ridículo quando, por exemplo, coloca como um dos pontos da acusação o projeto de lei do deputado Heráclito Fortes que visava alterar a lei da delação", disse o deputado. "E, ainda, cita entrevistas do ex-relator do processo no Conselho de Ética, como se eu fosse o sujeito das denúncias, sem que o próprio entrevistado tenha me acusado", afirmou o peemedebista.

Cunha reúne líderes para tratar de impeachment às vésperas do recesso

Às vésperas do início do recesso parlamentar, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou para esta segunda-feira (21), às 17h, uma reunião com os líderes partidários para discutir os próximos passos sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a votação secreta que elegeu uma chapa alternativa, formada por parlamentares da oposição, para compor a comissão especial que analisará o caso. O tribunal decidiu que a eleição deve ser aberta e com apenas uma chapa, composta por deputados indicados pelos líderes de cada partido.
Após o julgamento, Cunha disse que iria estudar a apresentação de recurso, chamado de embargo de declaração, para esclarecer pontos que, segundo ele, não ficaram claros. Ele argumenta, por exemplo, não saber como proceder caso a chapa oficial seja rejeitada pelo plenário.
Dependendo do que for discutido na reunião de segunda, poderá ser convocada uma sessão deliberativa, ainda com pauta a ser definida, para a tarde de terça-feira (22). Mesmo que a sessão seja marcada, a possibilidade de não haver quórum é grande, uma vez que os deputados já retornaram para os seus estados de origem no fim da semana passada.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) também convocou para a tarde de terça uma sessão, que pode deixar de ser realizada pelo mesmo motivo. Um dos itens que poderiam entrar na pauta é o recurso do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) questionando a decisão do Conselho de Ética de não conceder pedida de vista (mais tempo para análise) do parecer preliminar sobre o caso do presidente da Câmara. A continuidade das investigações acabou aprovada na semana passada.
Senado
Apesar de o recesso parlamentar começar oficialmente apenas na quarta-feira (23), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou as atividades da Casa na última semana.
Na quinta-feira (17), Renan declarou que o ano legislativo havia terminado e confirmou que não convocará os parlamentares durante o recesso – que termina em 2 de fevereiro.
Na quinta, Renan fez um discurso de balanço no plenário, no qual disse que o ano de 2015 não começou e nem terminou. Antes de encerrar sua fala, o presidente do Senado disse que, nesta segunda e terça, haverá obras de recuperação no banheiro feminino. "Por isso, nós não vamos funcionar", justificou.
Na semana passada, o Congresso conseguiu aprovar tanto a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que serve como base para a elaboração do Orçamento, quanto o próprio Orçamento de 2016, com a estimativa de receitas e fixa as despesas para o ano que vem.
Entre outros pontos, o texto do Orçamento prevê arrecadação federal com a criação da nova CPMF e estabelece que a meta de superávit primário (economia que o governo tem que fazer para pagar os juros da dívida) será de 0,5% do PIB, o equivalente a R$ 30,5 bilhões – desse valor, R$ 24 bilhões representam a meta do governo federal, enquanto R$ 6,5 bilhões são a meta de estados e municípios.

Lama de parque industrial soterra prédios na China; equipes buscam desaparecidos


Mais de mil integrantes de equipes de resgate estão envolvidos em operações de emergência para encontrar sobreviventes de um deslizamento que atingiu 33 edifícios na cidade de Shenzhen, no sul da China.
Pelo menos 91 pessoas seguem desaparecidas e 900 foram retiradas da região após o desastre, que ocorreu no domingo.
Segundo as autoridades locais, uma enorme montanha de terra e de detritos de construção perdeu estabilidade e caiu, soterrando vários prédios.
Shenzhen é uma das maiores cidades da China e também um grande centro industrial do país. Ela fica na província de Guangdong, no sul.
O desastre soterrou uma área de 380 mil metros quadrados, cobrindo com até 10 metros de lama um parque industrial, como informou o Serviço de Emergência de Shenzhen pelas redes sociais.
A agência de notícias Xinhua disse que o deslizamento provocou uma explosão de um gasoduto. Trabalhadores limparam cerca de 400 metros de uma tubulação danificada e agora estão consertando-a.
O governo chinês disse, por meio de um comunicado oficial em seu site, que investigações iniciais indicam que o deslizamento ocorreu quando uma pilha de terra, pedaços de cimento e outros detritos de construção perdeu a estabilidade.
De acordo com o comunicado, "como a pilha era muito grande e o ângulo da inclinação era muito íngreme isso levou à perda da estabilidade e ao colapso''.
O diário People's Daily disse que a pilha de dejetos se formou em uma antiga pedreira convertida em área de depósitos. Tanto a entrada como a saída do local estavam bloqueados por detritos industriais.
Moradores locais foram retirados da área no entorno do acidente. Testemunhas do desastre contam ter ouvido um forte barulho no momento do deslizamento.
Imagens registradas por um cinegrafista amador e exibidas na TV estatal mostram uma maré de lama vermelha que rapidamente foi engolindo e esmagando edifícios.
Um outro vídeo registrada por uma testemunha do desastre e postado pelo jornalBeijing Daily mostra nuvens de terra e detritos voando no ar enquanto a pilha de dejetos desaba.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Cunha recebeu propina de obras das Olimpíadas

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), auxiliou a edição de medida provisória para beneficiar as empreiteiras envolvidas em obras para a Olimpíada de 2016, no Rio.
O deputado recebeu, segundo a Procuradoria-Geral da República, R$ 1,9 milhão em duas parcelas, sendo a primeira de R$ 1,5 milhão.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considera que a prática tenha transformado a Câmara em um “balcão de negócios”.
Para auxiliá-lo na empreitada, Cunha contou com a ajuda do então senador Francisco Dornelles (PP), atual vice-governador do Rio.
A informação consta do pedido de afastamento de Cunha feito por Janot.
O documento foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), e será analisado em fevereiro de 2016.
(Folhapress)

sábado, 19 de dezembro de 2015

Mulheres trocam sexo por sanduíche na Grécia

Prostituta em serviço (imagem meramente ilustrativa)

Um estudo da Universidade do Panteão, em Atenas (Grécia), concluiu que prostitutas do país europeu trocam sexo por sanduíche ou uma torta de queijo.
Coordenada pelo sociólogo Gregory Lazos, a pesquisa com 17 mil profissionais do sexo pôs as gregas entre as garotas de programa mais baratas da Europa.
O baixo valor cobrado reflete a crise econômica que assola o país.
"Algumas fazem isso por um sanduíche porque estão famintas e precisam comer", disse Lazos ao "Times".
"Outras (fazem sexo) em troca do pagamento de contas urgentes ou para acertar dívida com traficantes de droga", acrescentou ele.
A prostituição é legalizada na Grécia, mas poucos bordéis têm autorização para o funcionamento. Cerca de 18,5 mil prostitutas atuam, ilegalmente, nas ruas do país. A maior parte tem entre 17 e 20 anos.

Pastor se casa com namorada sob a bênção da esposa

Thom e RebaUm pastor de 60 anos se casou com a namorada, de 19, sob a bênção da esposa, de 44. A jovem, Reba Kerfoot, está grávida.
Thom Miller, um ex-mafioso que se tornou religioso em uma prisão americana, está construindo uma casa em Mansfield (Ohio, EUA) com duas alas - uma para cada esposa.
Reba e Belinda, a primeira esposa, dizem estar felizes com a relação poligâmica instituída pelo reverendo. Mas há uma regra: só Thom, que fundou a sua própria igreja, tem permissão para ter mais de uma parceira.
Quando a casa estiver completa, Thom passará três noites com cadas esposa e terá um dia de descanso. Ele e Belinda conhecem Reba desde que ela era uma criança.
Thom e Belinda já falavam sobre poligamia havia sete anos. Resolveram pôr em prática ao conhecerem Reba, contou reportagem do "Daily Mail".
Reba diz contar com o apoio dos familiares"No começo, a minha família pensava que o que eu estava fazendo não era direito. Eles achavam que não era apropriado que eu ficasse com um homem já casado", contou a jovem. "Mas eles começaram a mudar de ideia e agora estão felizes, assim como eu estou", acrescentou.
Reba, entretanto, admitiu lutar contra o ciúme:
"Uma amiga disse que é estranho que eu me casasse com ele quando ele já tem uma mulher, mas afirmou que me apoiaria. Ter que dividi-lo com outra mulher pode ser meio chato às vezes. Mas vou tentar não ter ciúme. Quando Thom não estiver comigo, vou ocupar meu tempo com amigos".
O pastor garantiu que tratará as duas igualmente.
"Sexualmente, não tenho preferência", comentou Thom, que diz levar "um estilo de vida bastante cristão".Reba e Thom em momento íntimo

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Amigo de atirador de San Bernardino é acusado de conspiração terrorista

Enrique Marquez também foi acusado de compra ilegal dos dois fuzis de assalto usados no tiroteio letal na Califórnia, há duas semanas, declarou a promotora para o Distrito Central da Califórnia, Eileen Decker.

Marquez disse aos investigadores que no final de 2011 ele e Farook tinham planejado atacar uma livraria ou uma cafeteria de uma faculdade, mas que os planos não foram adiante. Eles também planejaram outro ataque, que seria promovido em uma rodovia na hora do pico do trânsito, segundo informa o Departamento de Justiça dos EUA. Os dois se distanciaram depois de 2012.

No dia 2 de dezembro, Farook e sua esposa Tashfeen Malik mataram 14 pessoas e deixaram outras 21 feridas quando abriram fogo durante uma confraternização em um centro de serviços sociais. Eles foram mortos após uma perseguição policial.

Nesta quarta, o chefe do FBI afirmou que não há evidência de que o casal integrasse uma célula terrorista, confirmando que investigadores acreditam que os dois tenham sido inspirados, mas não comandados, pelo grupo jihadista Estado Islâmico.
Imagem de arquivo mostra Tashfeen Malik e Syed Farook, atiradores de San Bernardino, no aeroporto de Chicago (Foto: REUTERS/U.S. Customs and Border Protection)

Justiça mantém decisão de condenar Bolsonaro por ofensa a Maria do Rosário

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), à direita, foi condenado a pagar indenização de R$ 10 mil à colega Maria do Rosário (PT-RS)O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu na quarta-feira (16) manter sentença de primeira instância que condena, por danos morais, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) a indenizar Maria do Rosário (PT-RS). A defesa do parlamentar vai recorrer da decisão.
A 3ª Turma da 18ª Vara Cível de Brasília negou recurso de Bolsonaro, que foi condenado em agosto a pagar indenização no valor R$ 10 mil à deputada. Maria do Rosário entrou na Justiça depois que ele afirmou, no plenário da Câmara, que não a estupraria porque ela "não merecia".
A defesa de Bolsonaro disse que vai recorrer da decisão no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal). "Eu entendo que não há fundamento para a condenação. Acho muito difícil que [a decisão] não se reverta no STF", afirmou o advogado Jorge Francisco.
A declaração polêmica de Bolsonaro foi dada depois que a deputada defendeu a Comissão da Verdade e as investigações dos crimes da ditadura militar e criticou manifestações que defendem o retorno da ditadura.
"São poucos na verdade, mas deveriam ter consciência do escárnio que promovem indo às ruas pedir a ditadura, pedir o autoritarismo e o impeachment. Ora, figuras de linguagem desvalidas porque colocadas no pior lixo da história", declarou Maria do Rosário.
Na ocasião, Bolsonaro rebateu. "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir", afirmou o deputado. (Com "Folha de S.Paulo")

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Whatsapp Bloqueado!

"Maconheiros de Jesus" usam droga para estudar a Bíblia

Um grupo de cristãos do Colorado, nos Estados Unidos, está causando polêmica ao disseminar a ideia de que a maconha os aproxima de Deus. Chamados de "Stoner Jesus", ou "Maconheiros de Jesus", em tradução livre, os cristãos convidam pessoas para estudar a Bíblia enquanto usam a maconha. Segundo eles, esta é uma maneira que encontraram para entender melhor os textos bíblicos.
A ideia veio quando Deb Button, de 40 anos e mãe de dois filhos, estava se divorciando. Ela afirma nunca ter sentido a necessidade de usar drogas antes disso, mas decidiu aceitar o convite de um amigo e experimentar a erva. No estado em que eles moram, Colorado, a venda de maconha é legalizada.
(Foto: Reprodução)
“Quando eu comecei a fumar me senti tão ligado a Deus”, explicou ela ao 'Christian Post'. Feliz com os resultados da experiência, Deb começou a divulgar os encontros do grupo na internet e acabou por atrair vários interessados. A ideia se tornou bem popular e, atualmente, reúne além de evangélicos, mórmons, católicos, um ortodoxo grego e até um ateu. “Acho que essa planta é sagrada”, analisa.
Cada participante tem uma experiência para compartilhar a respeito do uso da planta. “Quando eu estou drogado, não consigo ler rápido, então olho para cada palavra”, contou Cindy Joye, frequentadora dos grupos de estudo.
“Penso no que cada uma delas significa”, disse. “Jesus não saia com os fariseus, mas com pecadores”, desabafou Joye. “Se alguém lhe oferecesse um baseado, ele não diria que não.”


Já Mia Williams, outra participante dos encontros, defende com vêemencia o uso da erva nos estudos. “A Bíblia não diz que você não pode fumar maconha”, analisou. Segundo ela, apesar de ter sido criada em uma igreja batista conservadora, não vê problema no consumo da planta. "Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra e produzem sementes'”, disse ela, citando Gênesis 1:29.

STF retoma nesta quinta julgamento sobre rito do impeachment de Dilma

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (16) o julgamento de uma ação do PC do B que busca anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na sessão, 10 ministros da Corte devem se manifestar para definir o rito do processo, questionado pelo partido e também pela Presidência da República.
Nesta quarta, o relator da ação, ministro Luiz Edson Fachin leu seu voto e defendeu a validade de atos já praticados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A sessão desta quinta está marcada para as 14h.
O primeiro foi o acolhimento do pedido de impeachment sem antes ouvir Dilma; e depois a eleição, por votação secreta, de uma chapa avulsa (com deputados não indicados por líderes) para compor a comissão especial que vai analisar as denúncias contra a petista.

A decisão também deverá decidir sobre um pedido do PC do B para dar ao Senado o poder de recusar a instauração do processo na Casa mesmo após autorização da Câmara aprovada por 2/3 dos deputados.
Neste ponto, Fachin votou para o Senado seja obrigado a dar prosseguimento ao processo até o julgamento final do presidente da República. Ele disse que "inexiste competência do Senado para rejeitar autorização expedida pela Câmara dos Deputados" para instaurar o processo.
Conforme a Constituição, somente após a instauração do processo pelo Senado é que o presidente da República deve ser afastado do cargo, por até 180 dias, até o julgamento final sobre o impeachment, também a cargo dos senadores. Segundo Fachin, a suspensão ocorre depois da leitura da decisão da Câmara no plenário do Senado.
A questão colocou em confronto as próprias Casas do Congresso: em sua manifestação, a Câmara defendeu que a decisão dos deputados determina a abertura do processo. O Senado, por sua vez, afirmou que a Casa não precisa seguir a decisão dos deputados, entendimento também manifestado pela Presidência e pela Procuradoria Geral da República.
A decisão final será dada pela maioria dos 11 ministros do Supremo. Depois de Fachin, ainda votam os ministros Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Defesa prévia
Em seu voto nesta quarta, Fachin também se manifestou nesta quarta contra a necessidade de defesa prévia da presidente da República antes do recebimento, pelo presidente da Câmara, de um pedido de impeachment, passo inicial do rito.
A posição contraria pedido do PC do B para anular a decisão de Cunha, que acolheu uma denúncia por suposto crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff, no último dia 2 de dezembro. Como Dilma não foi ouvida antes, o partido quer que o STF anule o processo de impeachment.
Para o ministro, a presidente da República terá oportunidade de se defender durante a fase de elaboração do parecer pela comissão especial, formada por deputados, que irá recomendar ao plenário da Câmara a abertura ou não de um processo de impeachment.

Fachin também votou para negar pedido do PC do B para que o acolhimento do pedido de impeachment seja anulado devido à suposta  "parcialidade" de Eduardo Cunha. O partido alega que o peemedebista deu aval ao pedido de afastamento de Dilma em retaliação ao PT por não ter obtido apoio da legenda na votação, no Conselho de Ética, de processo que visa cassar seu mandato.
Formação da comissão
O ministro Fachin também rejeitou pedido para anular a eleição da comissão especial. O PC do B questionava o fato de a chamada chapa da oposição – formada por indicações avulsas dos partidos – ter sido eleita por voto secreto. Para a legenda, a votação deveria ser aberta.

Fachin reconheceu que a regra geral é de votação aberta para qualquer decisão. Ele disse, porém, que a formação de comissões é regida pelos regimentos da Câmara e do Senado. O regimento da Câmara diz que eleições no âmbito da Casa, como para a Mesa Diretora, devem ocorrer por votação secreta.

Fachin também rebateu argumento do PC do B de que não poderia haver chapa avulsa na eleição para a comissão especial. Para a legenda, só poderiam concorrer deputados indicados oficialmente pelos líderes dos partidos. O ministro, porém, destacou que uma "eleição" pressupõe a participação de mais de uma chapa na disputa.

Segundo Fachin, a votação deve ser aberta quando o processo chegar ao plenário da Câmara, quando todos os deputados votam o parecer da comissão especial. Para autorizar o procedimento, é preciso o voto favorável de 342 (2/3) dos 513 deputados.
AGU
A fala de Fachin ocorreu após a defesa do governo, feita pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Ele defendeu o poder do Senado para recusar a abertura de um processo de impeachment, mesmo com a decisão da Câmara.
Adams também argumentou que a decisão da Câmara é apenas "condição" para instauração do processo, que cabe aos senadores, em sua visão.
A defesa do poder do Senado para recusar o impeachment coincide com manifestação que o próprio Senado entregou ao STF na semana passada. Também concordam com essa tese o PC do B, autor da ação, e a Procuradoria Geral da República.
Adams destacou que as etapas intermediárias do processo de impeachment têm consequências “gigantescas” e, por isso, é preciso haver decisão favorável tanto da Câmara quanto do Senado para a instauração do processo.

Ele lembrou que uma das consequências da instalação do procedimento é o afastamento por seis meses da presidente.
“No impeachment as consequências relativas ao presidente são gravíssimas, nas decisões intermediárias. A admissão do processo afasta o presidente por seis meses. Se admitida a denúncia contra o presidente da Câmara, ele não será afastado. Mas o presidente da República é afastado”, destacou.
Câmara
Antes de Adams e falando pela Câmara, o deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ) defendeu que a decisão da Câmara, por 2/3 de seus membros, seja obrigatoriamente seguida pelo Senado para instaurar o processo.
“A Câmara pratica o juízo de admissibilidade. O Senado julga. Será que a Câmara tem esse trabalho, de aprova por dois terços, e o Senado ignorar? O que diz a Constituição, a Câmara autoriza e o Senado julga. É um procedimento difícil. Dois terços dos votos, são raros são os dispositivos que preveem dois terços”, afirmou.
Miro Teixeira também defendeu a eleição secreta para a escolha da comissão especial que dará parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment. Ele destacou que todas as eleições no âmbito da Câmara são feitas por voto secreto e que seria este o caso para a escolha dos membros do colegiado. "Nós não estávamos ali discutindo outra coisa que não eleição", argumentou.
Julgamento
Na ação em julgamento nesta quarta, o PC do B argumenta que várias regras da lei de 1950 devem se adaptar à Constituição de 1988. Além disso, defende que as regras dos regimentos da Câmara e Senado sejam derrubadas, argumentando que o rito só pode ser definido por lei específica.
O partido foi o primeiro a se manifestar no julgamento, iniciado na tarde desta quarta-feira (16). O advogado Claudio de Souza Pereira Neto, que representa o partido, afirmou na sustentação oral perante a Corte, que a "banalização" do processo de impeachment pode gerar “instabilidade” política e econômica no país.
O PC do B questiona não só atos já realizados – caso do acolhimento do pedido de impeachment – como também outros que ainda estão por vir, inclusive no Senado, que irá julgar se houve ou não crime de responsabilidade.

Quando os Cristãos Começaram a se Preocupar com O Sexo?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

'Star Wars': trio principal não foi luta por representatividade, diz produtor

Da esquerda para a direita, John Boyega, Daisy Ridley e Oscar Isaac participam do painel de 'Star Wars: O Despertar da Força' na San Diego Comic-Con 2015 (Foto: Richard Shotwell/Invision/AP)Quando foi revelado, o trio de protagonistas de "Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força" foi elogiado por colocar uma mulher, um negro e um latino no centro das atenções da nova trilogia espacial. Mas segundo Bryan Burk, produtor do filme, a escolha dos atores para Rey, Finn e Poe Dameron não foi uma luta consciente por representatividade. "Vamos só criar ótimos personagens, e é por acaso que eles são quem são". 
"Não entendo porque isso é uma discussão. Quando começamos a fazer o filme, ou qualquer coisa que produzimos, primeiro pensamos em quem é um personagem interessante, como devemos iniciar essa história, onde ela começa?", diz Burk .
"Nesse caso, começamos pensando em uma mulher e um homem. E calhou de um dos personagens ser mulher e o outro ser negro. Poe [Dameron] é latino, o Oscar Isaac. Não foi uma decisão consciente. Do tipo, precisamos ter uma personagem mulher, um negro".
Burk fundou a produtora Bad Robot ao lado de JJ Abrams, diretor de "O Despertar da Força", e esteve no Brasil em dezembro para promover o filme na feira Comic Con Experience.
Ele também diz que "assistir aos primeiros 'Star Wars' foi uma das razões que nos motivou a fazer filmes em primeiro lugar" e que "O Despertar da Força" é "o filme que gostaríamos de ver se não estivéssemos fazendo ele".Burk falou ainda de personagens que aparecem pouco nos outros filmes "Star Wars", mas que são muito queridos pelos fãs. E que essa tradição deve se repetir na nova produção: "Existem vários personagens nesse filme que, nós torcemos, você vá querer saber mais sobre eles, da onde eles vieram. (...) Existem muitas coisas que podem ser expandidas nos filmes de 'Star Wars'".
A estreia de "Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força" no Brasil está logo ali, nesta quinta-feira (17). Enquanto isso, leia abaixo a entrevista completa de Bryan Burk :
Estamos tão próximos da estreia. Como você está se sentindo?
Bryan Burk - Estou empolgado! Foi um processo bem longo. E nós literalmente terminamos o filme há uma semana. Então estamos muito ansiosos para o mundo assistir ao filme.
JJ Abrams e a Bad Robot tiveram o privilégio de produzir a nova geração dos filmes de 'Star Trek' e 'Star Wars'. O que vocês aprenderam com 'Star Trek' e puderam usar em Star Wars?
Bryan - Todos os nossos filmes nos ajudam no próximo. Sempre é uma nova experiência. Além disso, muitos dos membros da nossa equipe, chefes de departamento, foram os mesmos em "Star Trek" e "Star Wars". Então temos uma comunicação ótima e muito rápida com todos e pudemos conversar sobre o que queríamos e como evoluir sobre o que já fizemos.
Harrison Ford em cena do sétimo episódio de 'Star Wars' (Foto: Divulgação/Disney)
São dois universos completamente diferentes, obviamente. A única coisa em comum é a palavra "Star". Mas nós somos fãs de "Star Wars" há muito tempo. E crescemos amando esses filmes. Posso dizer que assistir aos primeiros "Star Wars" foi uma das razões que nos motivou a fazer filmes em primeiro lugar.
 Como você enxerga a reação dos fãs a essa situação? Como você bem disse, os universos de 'Star Trek' e 'Star Wars' são bem diferentes. Os fãs reagiram de alguma forma que preocupou vocês?
Bryan - É estranho porque, como eu disse, nós somos fãs. E fizemos o filme que gostaríamos de ver se não estivéssemos fazendo ele. A reação tem sido incrível, no mínimo. E as pessoas estão reagindo, felizmente, da maneira que esperávamos. Que é reagir aos personagens novos, a esse mundo familiar, e a todas as coisas que não vimos em 30 anos. E é isso que nos animou. A possibilidade de voltar para esse mundo.
 A Bad Robot lançou várias séries, como 'Alias' e 'Lost'. E elas foram bem importantes nessa retomada criativa da televisão nos últimos anos. Na sua opinião, o que o cinema pode aprender desses programas?
Bryan - Fazer filmes ou programas de TV é parecido. As origens são as mesmas, que é como trabalhar com esses personagens que nós amamos, nos importamos e estamos interessados. Existem situações que parecem impossíveis, e frequentemente são mesmo, e daí nos perguntamos como eles têm sucesso e superam seus desafios?
Kylo Ren é a nova ameaça sith de 'Star Wars: Episódio VII'. Ele é subordinado do supremo líder Snoke, que ainda não foi mostrado em imagens (Foto: Reprodução/YouTube/Star Wars)Kylo Ren (Adam Driver) é o grande vilão de 'O Despertar da Força' (Foto: Reprodução/YouTube/Star Wars)
Em "Star Wars" tivemos sorte porque vários desses ótimos personagens já existiam, e pudemos brincar no mundo deles e simultaneamente criar novos personagens, e embarcar com eles em uma jornada pelo universo.
- Dois dos novos protagonistas são uma mulher e um homem negro. Quão forte foi esse impulso político de ser mais representativo e igual? Você acredita que 'Star Wars' pode ser um exemplo para Hollywood ser mais inclusiva?
Bryan - Acredito que é o oposto. Não entendo porque isso é uma discussão. Quando começamos a fazer o filme, ou qualquer coisa que produzimos, primeiro pensamos em quem é um personagem interessante, como devemos iniciar essa história, onde ela começa?
Nesse caso, começamos pensando em uma mulher e um homem. E calhou de um dos personagens ser mulher e o outro ser negro. Poe [Dameron] é latino. O Oscar Isaac. Não é uma decisão consciente. Do tipo, precisamos ter uma personagem mulher, um negro. Vamos só criar ótimos personagens, e é por acaso que eles são quem são.
 - Demorou seis anos para cada uma das outras duas trilogias ser lançada. E agora vai levar quatro anos, com 'spinoffs' programados para quando não houver os filmes principais. Você acredita que isso é um reflexo do tempo que vivemos? Temos a memória curta? E por isso precisamos ter filmes a todo o tempo para não nos distrairmos por outras franquias.
Mão robótica não deixa dúvidas: esse encapuzado é Luke Skywalker. Mas é só isso que conseguimos ver dele por enquanto no novo 'Star Wars' (Foto: Reprodução/YouTube/Star Wars)Até agora, única sugestão a Luke Skywalker acontece nesta cena dos trailers de 'O Despertar da Força' (Foto: Reprodução/YouTube/Star Wars)

Bryan - Não sou responsável pela tomada de decisão do cronograma de lançamento dos filmes. O que eu posso te dizer é que, quando criança, esperar entre "O Império Contra-ataca" e "O Retorno de Jedi" foi o ano mais longo da minha vida. Então a ideia de não precisar esperar tanto entre os filmes, para mim, é um sonho.
- Vivemos em uma sociedade onde tudo é compartilhável e pode virar meme na internet. Vocês pensaram nisso ao fazer 'O Despertar da Força'? Os produtores e diretores têm uma margem menor para errar, uma cobrança para sempre criar ótimos personagens, que serão lembrados na internet?
Bryan - É uma boa pergunta. Não acho que quando fazemos filmes estamos conscientes de seus aspectos de redes sociais, de que as pessoas irão compartilhá-lo. Porém, estamos tentando fazer o melhor filme que pudermos, sem comprometê-lo, e trabalhando nele até ficar tão bom quanto ele pode ficar.
O que eu sei é que, enquanto você está trabalhando, existem vários momentos em que eu penso que quando esse filme for lançado, essa cena será obliterada nas redes sociais ou no YouTube. Porque as pessoas poderão pegá-la e transformá-la no que elas quiserem. Isso foi provado quando o trailer saiu e de repente existiam 8 milhões de versões diferentes dele. Então fico ansioso para ver o que os fãs farão.
- Alguns dos personagens mais adorados de 'Star Wars' tiveram tão pouco tempo de tela, como Boba Fett e Darth Maul. Vocês pensaram nisso ao criar esse novo filme? É melhor queimar do que se apagar aos poucos?
Cena de 'Star Wars: Episódio VII – O despertar da força' (Foto: Divulgação)Cena de 'Star Wars: Episódio VII – O despertar da força' (Foto: Divulgação)

Bryan - Uma das coisas que eu mais amo em "Star Wars", especialmente quando criança, são as pistas para várias outras coisas. Quando você conhece Han Solo, e o Greedo aparece dizendo que ele deve dinheiro para Jabba the Hutt, você não vê Jabba the Hutt. Quem é Jabba the Hutt? É essa ideia de que existe uma galáxia muito maior lá fora. É ver apenas indicações de Boba Fett, ou Darth Maul.
E existem vários personagens nesse filme que, nós torcemos, você vá querer saber mais sobre eles, da onde eles vieram. Mas isso tudo é parte do que George Lucas fez tão brilhantemente nos filmes originais. Que ele foi capaz de flertar com todas as possibilidades. E como você viu, e como você verá nos próximos anos, existem muitas coisas que podem ser expandidas nos filmes de "Star Wars".
- Como você acha que 'O Despertar da Força' será lembrado daqui a 5, 10 anos?
Bryan - É o filme que nos propusemos a fazer e não poderíamos estar mais felizes com o que saiu. E eu genuinamente acredito que as pessoas vão amar esse filme.