terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tragédia com o Time Chapecoense

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

CANAIS ATEUS NO YOUTUBE

Manifestação contra PEC 55 e Temer leva milhares à Paulista

foratemer.jpgSão Paulo – Cerca de 40 mil pessoas, de acordo os organizadores, ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde de hoje (27) para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituipção (PEC) – que limita investimentos públicos por 20 anos –, contra a perda de direitos sociais e para gritar "Fora Temer", em manifestação organizada pela Frente Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, entre os quais o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O presidente da CUT, Vagner Freitas, defendeu a saída imediata de Michel Temer e eleições populares para eleger o sucessor. "Está na hora de fazer greve para tirar este governo. A nossa bandeira é 'diretas já'. Este Congresso não tem legitimidade (para eleger um presidente)."
O ato começou por volta das 15h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e ocupou os quarteirões próximos ao prédio. O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, disse que a PEC é um atentado ao povo brasileiro e que a declaração de Temer neste domingo, sobre a intenção de barrar a emenda da anistia ao caixa 2 é uma hipocrisia. "É a velha história de roubar a carteira e gritar 'pega ladrão'. Foram eles que criaram tudo isso", disse. Mais cedo, Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciaram um acordo entre o Legislativo e o Executivo para impedir a anistia.
Além de Boulos e Freitas, participaram do ato o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), os deputados Ivan Valente e Luiza Erundina (Psol), a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e o vereador eleito de São Paulo Eduardo Suplicy (PT).
Após a concentração, os manifestantes seguiram até a rua da Consolação e encerraram o ato na Praça Roosevelt, região central da capital paulista. Um das coordenadoras da mobilização, Natália Szermeta disse que a PEC 55, se aprovada, poderá "destruir direitos trabalhistas e sociais" e por isso é alvo de protesto. Entre os manifestantes, estava a estudante do ensino médio Ana Júlia curtis Tavares, 16 anos. “Vim aqui porque sou contra essa medida [PEC 55] que vai tirar os direitos de quem tem poucos direitos já conquistados. Vamos ter um retrocesso”, avaliou. José Tenório da Silva Filho, 39 anos, integrante do MTST, decidiu se juntar ao protesto para cobrar o direito à moradia. “Há cinco anos estou aguardando isso.”
Os manifestantes também fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Fidel Castro, líder da revolução cubana, que morreu ontem (26), e logo em seguida gritaram "Viva Fidel".
A Polícia Militar de São Paulo não divulgou estimativa de público da manifestação.
Com informações de agências

O Anão do Embu?

sábado, 26 de novembro de 2016

Mamaecalei

STF arquiva inquérito da Lava Jato contra Roseana Sarney e Lobão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki aceitou, nesta sexta-feira (25), pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou o inquérito em que a ex-governadora Roseana Sarney e o senador Edison Lobão (PMDB-MA) são citados em esquema de lavagem de dinheiro e corrupção na Operação Lava Jato.
rOSEANA sARNEY E eDISON lOBÃO (Foto: Montagem/ G1 MA)
Aberto em março de 2015, o inquérito sobre Roseana e Lobão apurava a veracidade de relatos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Em depoimento, ele disse que Edison Lobão solicitou R$ 2 milhões em propina para campanha eleitoral da ex-governadora em 2010 que foram pagos pelo doleiro Alberto Youssef, também investigado na Operação Lava Jato.

Na quinta-feira (24), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do inquérito e afirmou ao ministro do STF que, após coleta de provas e diversos depoimentos, não ficaram comprovadas as suspeitas contra Lobão e Roseana.

O advogado de defesa da ex-governadora, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o arquivamento do inquérito “resgata a verdade”. “Esse arquivamento, embora tardio, resgata, nesse ponto de vista, a verdade. Para Roseana que ficou sendo investigada desnecessariamente, é uma vitória. Este era o único inquérito em que Roseana era investigada. Embora a demora nas investigações tenha causado um enorme prejuízo pessoal e político, para Roseana a Lava Jato é uma página do passado”, conclui.
A ex-governadora Roseana Sarney desabafou ao saber da notícia. “Devo dizer que passei por momentos muito difíceis ao longo dos últimos dois anos. Me senti muitas vezes agredida e julgada, mas sempre mantive a minha fé em Deus.  Me fortaleci no apoio e no conforto da minha família, com o amparo dos meus amigos e de todos aqueles que conhecem a minha história e a minha luta pelo Maranhão. Eu acreditei que a justiça seria feita e, como afirmei, em todos os momentos, minha consciência estava tranquila, pois agi de forma correta e nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta como governadora do meu estado. A justiça reconheceu a verdade, e é a verdade que sempre prevalecerá.”

A Polícia Federal já havia pedido, por duas vezes, o arquivamento do processo considerando que não havia mais o que ser investigado.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Alckmin sanciona criação do Dia da Mulher Cristã Evangélica no Estado de SP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aprovou a criação do Dia da Mulher Cristã Evangélica, um projeto de lei da Assembleia Legislativa de autoria do deputado estadual Adilson Rossi (PSB). A data será comemorada no dia 28 de março.
Em sua justificativa para apresentação do projeto, o deputado afirma que "as mulheres cristãs temê um papel muito importante na família, na Igreja e na sociedade, e temos que valorizar".
Afirma ainda que, se "no começo do século 20, a mulher era ainda considerada, muitas vezes, como intelectualmente inferior, como incapaz de assumir responsabilidades cívicas, devendo, por isso estar sujeita à tutela familiar do homem", hoje "a influência da mulher em todas as esferas da sociedade tem aumentado. Podemos constatar esse fato através da presença das mulheres em muitos lugares onde até há bem poucos anos era impensável".
Há cerca de seis meses, outro projeto de cunho evangélico, o Dia de Combate à Cristofobia, da Câmara Municipal de São Paulo, foi vetado pelo prefeito Fernando Haddad (PT). O projeto, de autoria do vereador Eduardo Tuma (PSDB), defendia a criação da data para garantir a liberdade de expressão dos cristãos.A criação do Dia da Mulher Cristã Evangélica foi publicada na edição de sábado (19) no Diário Oficial do Estado.

domingo, 20 de novembro de 2016

BIBLIA SALGADA

Supremo autoriza abertura de 12º inquérito contra Renan Calheiros

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu abrir, na sexta-feira (18), um inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para investigar crimes de lavagem de dinheiro e peculato. Com a decisão, Renan passa a responder a 12 inquéritos no Supremo, sendo oito deles está relacionados a investigações da Operação Lava Jato.
Com a decisão, Renan Calheiros passa a responder a 12 inquéritos no STF; oito deles são relacionados à Operação Lava Jato

No momento, a denúncia segue em segredo de Justiça. Toffoli autorizou o início de uma investigação, solicitada pela Procuradoria Geral da República ou pela Polícia Federal para coletar mais informações. O novo inquérito está relacionado à uma denúncia que acusa Renan de ter usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento.O senador também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos ligados ao caso revelado em 2007. A denúncia pode ser julgada no mês que vem. Em nota, a assessoria de Renan afirmou que o senador "já esclareceu os fatos relativos a esta questão e é o maior interessado no esclarecimento definido do episódio". De acordo com a assessoria, ele "foi o autor do pedido de investigação das falsas denúncias em 2007, há quase dez anos".
No início de novembro, a maioria dos ministros do STF decidiu que réus em ações penais não poderiam assumir a presidência da Câmara, do Senado e do próprio Supremo. A decisão poderia afetar Renan, caso o senador se torne réu em algum dos inquéritos abertos contra ele. No julgamento, os ministros levaram em conta a regra constitucional que prevê o afastamento do presidente da República que se torna réu no Supremo.
LEIA MAIS: Supremo pode derrubar Renan Calheiros do comando do Senado?
De acordo com o ministro Marco Aurélio Mello, o curso da ação penal inviabiliza o réu a ocupar o cargo mais alto do Legislativo. "Aqueles que figurem como réus em processo-crime no Supremo não podem ocupar cargo cujas atribuições constitucionais incluam a substituição do presidente da República", disse, à época.
* Com informações da Agência Brasil.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Associação de Magistrados sugere que Renan deixe presidência do Senado

Jane de Araujo/Agencia Senado O presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), João Ricardo Costa, endureceu as críticas ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quinta-feira, 17, sugerindo que o peemedebista deveria se afastar do cargo. Para Costa, o parlamentar está muito mais interessado em resolver o "seu problema" em relação ao seu envolvimento na Operação Lava Jato do que em pensar nos interesses da sociedade. Renan é alvo de pelo menos 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Durante muito tempo em que ele esteve no poder, o País foi saqueado. Isso já é justificativa suficiente para um homem público ou se afastar do cargo ou tomar providências que sejam positivas, e não providências que sejam de reprimir ou de tirar o poder do Judiciário, que hoje está sendo importante e fundamental", declarou Costa.

Costa se reuniu hoje com a presidente do STF, Carmen Lúcia, e com os presidentes da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) para pedir uma manifestação da ministra contra a instalação da comissão especial do Senado que vai analisar os salários do Judiciário, Legislativo e Executivo. O objetivo da comissão é identificar servidores que estejam recebendo acima do teto constitucional. O presidente da AMB considera que o colegiado foi formado como uma "retaliação" dos parlamentares contra as investigações da Operação Lava Jato.

"Manifestamos nossa preocupação de que essa comissão é uma manobra, mais uma iniciativa do Senado, porque eles (parlamentares) não perdem nenhuma oportunidade. Já tentaram duas vezes anistiar o caixa dois, e eles não desistiram disso, então usam uma cortina de fumaça, que é a questão remuneratória, questão do abuso de autoridade, a lei anticorrupção, nos ocupam dessas pautas para, debaixo dos panos, se anistiarem do que foi o pior que aconteceu nesse país nos últimos anos, que é a apropriação de recursos públicos direcionada a caixa dois de campanha", disse.

O presidente da AMB acusou os senadores de tentarem "reprimir" o sistema da Justiça que realiza investigações. Para ele, o parlamento está tomando iniciativas em relação ao Poder Judiciário que visam a dificultar a função jurisdicional e a função do Ministério Público. "Querem criar mecanismos para tornar esses agentes públicos reféns da classe política, isso não acontece em lugar nenhum. Uma democracia para ter estabilidade, não pode ter uma magistratura refém do poder político ou do poder econômico."

O presidente da Ajufe, Roberto Veloso, também considera que a criação da comissão dos supersalários é "um ponto de retaliação" às investigações. "Essa tentativa de redução de salário de magistrado é tentativa de tirar independência de juízes principalmente nessa hora", avaliou Veloso, mencionando que os juízes federais são os responsáveis pelas principais investigações, como a Lava Jato, a Zelotes e a Métis.

"Em vez de Congresso estar preocupado em dar mecanismos para que os juízes federais trabalhem condignamente, os parlamentares estão preocupados em criar lei de abuso de autoridade contra juízes, estabelecer lei de crime de responsabilidade contra juízes, cortar salário de juiz. Está havendo inversão de valores", criticou Veloso.

PF faz operação para prender o ex-governador do RJ Sérgio Cabral

Agentes da Polícia Federal chegaram ao prédio do ex-governador por volta das 6h (Foto: Carlos Brito / G1)A Polícia Federal faz operação, na manhã desta quinta (17), para prender o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Além dele, outros  mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, sob a acusação de cobrança de propina em contratos com o poder público.
A ação é realizada por um núcleo da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e, até às 6h30, havia prendido Wagner Jordão Garcia. Ao todo, a polícia visa cumprir 38 mandados de busca e apreensão, oito de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 14 conduções coercitivas, dentre eles, um contra a ex-primeira-dama do Estado, Adriana Anselmo.
A polícia chegou à casa de Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h. Cabral e os outros acusados são suspeitos de receber propina em troca da concessão de obras públicas como a reforma do Maracanã e a construção do Arco Metropolitano.
A ação surgiu a partir da delação homologada de executivos da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia. Só a Carioca Engenharia comprovou o pagamento de mais de R$ 176 milhões em propina para o grupo.Além de Cabral, a polícia também busca cumprir mandados de prisão preventiva contra o ex-secretário de governo de Cabral, Wilson Carlos, e do ex-secretário de obras,
Hudson Braga.

A operação foi batizada de “Calicute”, região da Índia onde o descobridor do Brasil, Pedro Álvarez Cabral, teve uma de suas maiores tormentas.Delatores disseram que Cabral cobrou propina de 5%
No início desse ano, dois ex-executivos da Andrade Gutierrez afirmaram, em delação premiada a procuradores da Lava Jato, que Sérgio Cabral cobrou propina da empreiteira Andrade Gutierrez em obras do Maracanã para a Copa do Mundo.
De acordo com os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá e Clóvis Peixoto Primo, Cabral cobrou pagamento de 5% do valor total do contrato para permitir que a construtora se associasse à Odebrecht e à Delta, no consórcio que disputaria a reforma do Maracanã, em 2009.

Na época, por meio de nota, o ex-governador disse que manteve apenas relações institucionais com a empresa Andrade Gutierrez e negou que tenha interferido em processos de licitação de obras ou solicitado benefício financeiro para ele ou para campanha eleitoral.

A Delta pertencia a Fernando Cavendish, amigo de Cabral que foi preso em julho deste ano ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Cavendish também foi preso após o juiz Marcelo Bretas aceitar uma denúncia contra 22 suspeitos de participar de um esquema que desviou R$ 370 milhões dos cofres públicos.

Pedágio pela ‘bondade’
De acordo com a revista  "Época", Nora de Sá contou que conseguiu uma reunião com o ex-governador para tratar da inclusão da Andrade Gutierrez no grupo e, segundo os delatores, Cabral concordou. Determinou, no entanto, que a empresa acertasse os percentuais com a Odebrecht, já que os 30% da Delta não poderiam ser modificados.
Um trecho da delação, citado pela revista, diz que "o então governador não permitiria a exclusão da Delta" porque "tinha consideração pela empresa e gostava dela". Os dois contam que Cabral deixou claro que havia um pedágio a ser pago pela "bondade".

Ainda segundo a "Época", Nora disse que a "conversa foi franca", mas o pedido de propina foi veiculado com o uso de outra palavra: "contribuição". Nora procurou Benedicto Júnior, executivo da Odebrecht, preso na 23ª fase da Operação Lava Jato com uma planilha com o nome de mais de 200 políticos, entre eles o de Sérgio Cabral.
Os pagamentos, de acordo com as delações, começaram em 2010 e foram feitos "parte em espécie, parte em doações oficiais".

Segundo a revista, a "operacionalização" coube a outro diretor da Andrade Gutierrez, Alberto Quintaes – que tinha participado da reunião com Cabral –, com a ajuda de Primo. Os pagamentos, segundo a delação, ocorreram somente até 2011. Nenhum dos dois informou aos procuradores quanto foi desembolsado.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Bolsonaro e o PSC

Prefeita renuncia após apoiar publicação racista contra Michelle Obama

A prefeita da cidade norte-americana de Clay, em Virginia Ocidental, Beverly Whaling, renunciou ao cargo após ter elogiado uma publicação do Facebook que comparava a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, a um "macaco de saltos altos".
O comentário, que havia sido feito após a eleição de Trump, é nova polémica num país onde o racismo voltou a ser assuntoA mensagem havia sido escrita por Pamela Ramsey Taylor, diretora da organização não lucrativa Clay County Development Corp, localizada em Clay, e comentava a eleição do republicano Donald Trump como presidente. "Será refrescante ter uma primeira-dama bonita, digna e cheia de classe de volta à Casa Branca. Estou farta de ver um macaco de saltos altos”, escreveu Taylor, comparando a esposa do magnata, Melania Trump, a Michelle Obama.
“Será refrescante ter uma primeira-dama bonita, digna e cheia de classe de volta à Casa Branca. Estou farta de ver um macaco de saltos altos”, diz a publicação
Em seguida, Whaling comentou: "Você me fez ganhar o dia, Pam". Clay tem uma população de menos de 500 pessoas, das quais nenhuma é negra. Além disso, o município votou em peso por Trump na eleição do último dia 8 de novembro.
Tanto a publicação original de Taylor quanto o comentário da agora ex-prefeita foram removidos, mas não rápido o suficiente para evitar uma onda de indignação. Ambas se desculparam, alegando que não tinham a intenção de ser racistas, apenas comemorar a mudança na Casa Branca.

Um membro da Câmara Municipal de Clay, Jason Hubbard, divulgou uma nota condenando a mensagem "horrível" e destacando que a "intolerância racial" não faz parte da cidade. Ao renunciar, Whaling disse estar sendo vítima de ameaças de morte e que o condado de Clay fracassou em garantir sua segurança.
Comentário faz elogio à nova primeira-dama, Melania Trump, mas faz também uma crítica racista a Michelle Obama
Divulgação/Casa Branca
Comentário faz elogio à nova primeira-dama, Melania Trump, mas faz também uma crítica racista a Michelle Obama
No entanto, também há uma página no Facebook chamada "Justiça para Beverly Whaling", que afirma que a ex-prefeita é alvo de uma "campanha de difamação" por apoiar o movimento pró-polícia "Blue Lives Matter", uma resposta ao "Black Lives Matter", que critica a violência das forças de segurança contra negros.

Estados (não tão) unidos

O caso acontece em um momento em que os Estados Unidos se mostram um país dividido. Devido à ferocidade de Trump em sua campanha eleitoral, com um posicionamento muitas vezes considerado machista e preconceituoso, alguns apoiadores do republicano tomaram, após a vitória, atitudes que reforçam esse posicionamento nas ruas.
Antes mesmo do dia da eleição, uma igreja da comunidade negra dos EUA foi incendiada. Nas paredes, os responsáveis pela destruição escreveram as palavras "vote Trump".
Twitter/Reprodução
"Não me faça ligar para o Donald Trump para mandá-los de volta para a África", disse um professor
No dia seguinte às eleições, na última quarta-feira (9), a história de um professor que havia ameaçado a parte negra de sua sala de aula dominou as redes sociais. De acordo com o informado pela família de um dos alunos lesados, o professor chamou a atenção do grupo falando "Não me faça ligar para o Donald Trump para mandá-los de volta para a África".
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Questionado a respeito de casos de racismo, Trump lamenta a reação dos seus apoiadores e pede por união no país. Michelle Obama ainda não se pronunciou sobre o caso que envolve o seu nome.
* Com informações da Agência Ansa.

Parecer que atrapalha pretensões de Rodrigo Maia foi armado por Cunha

"Doa a quem doer"O parecer interno da Câmara que veda a possibilidade de Rodrigo Maia sonhar com novo mandato, revelado pela Folha de S.Paulo hoje, foi encomendado e devidamente estudado por Eduardo Cunha e pelos adversários de Maia.
Quando deixou a presidência da Câmara pela porta do subsolo, Cunha trabalhou como pôde para manter no comando da Casa alguém, digamos, afeto às suas orientações. Cunha não admite perder poder nem quando deixa o poder.
Por isso, seus camaradas solicitaram à Chefia Jurídica da Mesa Diretora a resposta à seguinte questão: quem assumisse a presidência para concluir o mandato de Cunha poderia disputar a reeleição em 2017? Os técnicos, peremptoriamente, disseram que não.
Com o parecer em mãos, o Centrão montou a estratégia: Rogério Rosso concorreria ao mandato-tampão e outro fidelíssimo amigo de Cunha, Jovair Arantes, sairia candidato em 2017.
Faltou combinar com Rodrigo Maia. Ele venceu Rosso, assumiu a presidência, pautou o pedido de cassação de Eduardo Cunha e agora, ao mirar a permanência no posto de quem manda acaba por tropeçar no pedaço de papel encomendado pela tropa de Cunha.

Ex-governador do Rio Anthony Garotinho é preso pela Polícia Federal

Hipolito Pereira / Agência O Globo São Paulo - A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quarta-feira, dia 16, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e atual secretário de governo da Prefeitura de Campos de Goytacazes, no Norte fluminense. A detenção foi solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Agentes da delegacia da PF da cidade de Campos, reduto eleitoral de Garotinho, cumpriram o mandado de prisão na residência do ex-governador no Flamengo, bairro da zona sul da capital fluminense.

A prisão do ex-governador do Rio é um  desdobramento da Operação Chequinho, deflagrada para investigar a suspeita de compra de votos em Campos de Goytacazes nas eleições deste ano. Garotinho é secretário de Governo onde a ex-mulher dele é a prefeita da cidade. Em Campos de Goytacazes, a PF investiga o uso do Programa Cheque Cidadão para a compra de votos. 

Garotinho acabou sendo derrotado em Campos nas eleições deste ano. Dr. Chicão (PR), vice-prefeito de Rosinha Garotinho (PR), foi derrotado já no primeiro turno. Rafael Diniz (PPS) levou a disputa com mais de 150 mil votos (55%), contra 81 mil de Chicão.

A operação prevê oito mandados de prisão temporária, outros oito busca e apreensão e um de condução coercitiva. O ex-governador foi levado para a sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro. Advogados de Garotinho disseram que a prisão é ilegal tendo em vista que Garotinho sequer disputou as eleições deste ano.

A Polícia Federal não se manifestou sobre a prisão do ex-governador.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Papa diz que "comunistas pensam como os cristãos" e evita "julgar" Trump

Papa diz que comunistas pensam como os cristãos e evita falar sobre Trump

O papa Francisco afirmou que "são os comunistas os que pensam como os cristãos", ao ser perguntado se a Igreja Católica apoiaria uma sociedade de inspiração marxista. A declaração foi feita em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (11) pelo jornal italiano La 

"São os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres – que têm fé em Deus ou não –, são eles quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade", declarou o papa Francisco.
O papa disse ainda que espera que os Movimentos Populares entrem na política. "Não nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões", esclarece.

Preocupação com os EUA

O pontífice evitou falar sobre o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas afirmou que não o julga e que prefere observar seu comportamento durante o governo.

"Eu não faço julgamentos sobre pessoas ou figuras políticas. Só quero entender quais são os sofrimentos que eles causam aos pobres e excluídos por seu modo de agir", disse ao ser perguntado sobre o que pensava do magnata republicano.
No entanto, ao ser questionado sobre quais os sofrimentos que mais o deixam preocupado, o pontífice mostrou posição completamente oposta às promessas da campanha eleitoral do norte-americano. Segundo ele, a maior preocupação atual é "a dos refugiados e dos imigrantes".
Papa Francisco em visita ao México
Presidencia de la República Mexicana - 12.02.2016
Papa Francisco em visita ao México

"Infelizmente, muitas vezes, há apenas medidas contrárias às populações que temem ficar sem trabalho e reduzir seus salários. O dinheiro é contra os pobres e contra os imigrantes e refugiados, mas também há os pobres dos países ricos, aqueles que temem o acolhimento dos semelhantes provenientes de países pobres. É um ciclo perverso e deve ser interrompido", acrescentou.

Sem citar um caso específico, o papa afirmou que é preciso "destruir os muros que dividem" e "construir pontes que permitam a diminuição das desigualdades e acrescentam a liberdade e os direitos". "Mais direitos e mais liberdade", destacou.

Trump "não é cristão"

Esta não é a primeira vez que o líder católico é questionado sobre o polêmico novo presidente dos Estados Unidos. Antes da viagem ao México e aos EUA, no início deste ano, o então pré-candidato à Presidência afirmou que o sucessor de Bento XVI era "muito politizado" e que "não entendia" os problemas de seu país. 

Sobre a declaração, o papa Francisco disse aos jornalistas que "uma pessoa que pensa em construir um muro, qualquer que seja, em vez de criar pontes, não é cristão. Isso não está no Evangelho", afirmou em referência à ideia do magnata de construir uma barreira na fronteira entre o México e os EUA. Poucas horas depois dessa fala, no entanto, Trump mudou de opinião e disse que o líder religioso era "maravilhoso". 

KKK convoca marcha pela vitória de Trump na Carolina do Norte

Resultado de imagem para KKKA organização racista Ku Klux Klan na Carolina do Norte convocou para dezembro uma marcha para celebrar a vitória do republicano Donald Trump à Presidência americana.
Em sua página na internet, os Leais Cavaleiros Brancos do KKK da Carolina do Norte convocam a marcha para 3 de dezembro."Desfile Klan pela vitória em 3 de dezembro de 2016 na Carolina do Norte", anuncia a página.
"A raça de Trump uniu meu povo", acrescenta a convocação, acompanhada de uma ilustração de Trump em uma espécie de efígie, em que ele aparece majestoso, envolto pela legenda "presidente dos Estados Unidos".
Não foram divulgados mais detalhes sobre a caravana e o breve anúncio não informa nem a hora, nem o local da passeata.
Segundo o jornal local "The News & Observer", os Leais Cavaleiros Brancos têm sede em Pelham, uma pequena cidade do norte do estado, na fronteira com a Virgínia.
No site, a organização descarta ser um "grupo de ódio", mas diz odiar "algumas coisas que certos grupos fazem contra nossa raça e nossa nação".
"Nosso objetivo é devolver a América à nação cristã branca", reforça a organização. "Isto não significa que queremos que nada de ruim aconteça às raças mais escuras. Simplesmente queremos viver separados delas".
A candidatura de Trump recebeu o apoio oficial do KKK, um apoio do qual sua campanha tentou se desligar nos meses que antecederam as eleições na terça-feira.
Além disso, em agosto, o supremacista branco e ex-líder nacional do KKK David Duke pediu votos para Trump.
"Se não detivermos a imigração em massa agora, eles serão mais que nós em nossa própria nação. Está acontecendo", disse Duke, em um áudio transmitido em telefonemas automáticos.
A porta-voz da campanha de Trump, Katrina Pierson, disse na ocasião à CNN que a gravação era "absolutamente inquietante".
Ku Klux Klan é o nome com o qual se identificam várias organizações de supremacistas brancos nos Estados Unidos. Eles justificam sua homofobia, anti-semitismo e racismo com passagens da Bíblia.
O grupo surgiu da Guerra da Secessão, quando a escravidão foi abolida, e marcou a história americana com seus frequentes linchamentos de negros no sul. A versão moderna adicionou à sua causa propósitos anti-imigração.

TEMER NEGA IRREGULARIDADE NO "CHEQUE DA PROPINA"

O presidente Michel Temer disse que não houve irregularidade no cheque de R$ 1 milhão repassado à campanha para vice-presidência em 2014.
Lula Marques/Agência PT
“Trata-se de cheque nominal do PMDB repassado para a campanha do então vice-presidente Michel Temer, datado de 10 junho de 2014. Basta ler o cheque. Não houve qualquer irregularidade na campanha do então vice-presidente Michel Temer”, disse o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa ação movida pelo PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por suposto uso de poder político e econômico na campanha de 2014. De acordo com o tribunal, a defesa da ex-presidenta Dilma Rousseff apresentou o cheque, da construtora Andrade Gutierrez, como evidência de que o dinheiro, supostamente vinculado a contratos envolvendo a empreiteira, teria ingressado na campanha por meio do PMDB, e não pelo PT.
Sobre notícia divulgada pela imprensa da contratação de uma gráfica, cujo dono é cliente do escritório de advocacia do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, por cerca de R$ 2 milhões durante a campanha, o porta-voz disse que o ministro já informou que não houve irregularidade na contratação da empresa e que as contas foram apresentadas ao TSE, e que o valor foi repassado no momento em que Padilha era deputado federal e membro da coordenação nacional do PMDB na eleição presidencial.
“A esse respeito, ministro Eliseu Padilha informou que não houve irregularidade na contratação da empresa. As contas foram apresentadas ao TSE pela campanha, conforme determina a legislação. Os critérios adotados para a contratação foram de economicidade e viabilidade na distribuição dos materiais”, disse Alexandre Parola.
Por meio do porta-voz, Temer respondeu sobre a possibilidade de o governo federal intervir no Rio de Janeiro, estado que está em grave crise financeira, Parola disse que o presidente “acompanha de perto a situação do estado e tem mantido contatos regulares com o governador Luiz Fernando Pezão”.

Convocado como testemunha, Temer vai prestar depoimento por escrito sobre Cunha

Resultado de imagem para temer cunhaO presidente da República, Michel Temer, informou ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, que vai prestar depoimento por escrito na ação penal a que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde na Operação Lava Jato. Temer e mais 14 pessoas, entre elas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram arroladas como testemunhas de defesa de Cunha.
No começo da semana, ao acatar o pedido de oitivas das testemunhas, Moro disse que Temer poderia optar por ser ouvido em audiência ou responder às questões do tribunal por escrito, conforme prevê o Código de Processo Penal (CPP). De acordo com o Artigo 221 do código, o presidente da República, ministros e outras autoridades podem marcar previamente local da audiência ou responder aos questionamentos por escrito.Prisão
Resultado de imagem para temer cunhaCunha está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 19 de outubro. Segundo a força-tarefa do Ministério Público Federal, “há evidências” de que existem contas pertencentes ao ex-parlamentar no exterior que ainda não foram identificadas, fato que, segundo os procuradores, coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e poderia fugir do país.
A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.
O processo foi aberto pelo Supremo Tribunal Federal, mas, após a cassação do mandato de Cunha, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque o ex-parlamentar perdeu o foro privilegiado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

UNS MERD@S!

Onda de estupros de crianças provoca revolta na Índia

Ela foi encontrada na última sexta-feira, em um parque perto de sua casa, na região oeste de Nova Déli, capital da Índia, sangrando muito.
A menina tem apenas dois anos e meio.
Havia sido sequestrada horas antes por dois homens e, segundo a polícia indiana, estuprada pelo menos uma vez.
No mesmo dia, em outro incidente, uma menina de cinco anos foi estuprada por três homens no leste da cidade, após ser atraída até a casa de um vizinho.
As duas meninas estão em tratamento médico e acredita-se que estejam fora de perigo, de acordo com a polícia.
Na investigação do primeiro ataque, a polícia interrogou moradores da região e prendeu dois rapazes de 17 anos.
Outros três homens, suspeitos de participação no segundo ataque, também foram detidos.
Os ataques ocorreram uma semana após uma criança de quatro anos ser encontrada perto de uma linha de trem no norte da cidade. A menina tinha sido estuprada e ferida gravemente com um objeto pontiagudo.
Os estupros motivaram protestos nas ruas e em redes sociais, e expuseram a ira e a impotência de uma sociedade em que, segundo organizações de direitos humanos, os estupros de mulheres são uma verdadeira epidemia.
Em 2014 foram mais de 2 mil registros só em Nova Déli.
Dois brinquedos no lado de fora da casa onde vive a menina de quatro anos que foi estupradaReprodução/ BBC
Estima-se que esse número seja apenas uma pequena parte dos casos que ocorrem na cidade, de mais de 13 milhões de habitantes.
O ministro-chefe de Nova Déli, Arvind Kejriwal, acusou o governo e a polícia de não fazerem o suficiente para proteger as crianças na cidade.
Kejriwal criticou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e o governador Najeeb Jung por não proporcionarem segurança adequada.Os seguidos estupros de menores são vergonhosos e preocupantA polícia da capital indiana é subordinada ao governo nacional, mas o político considera que o primeiro-ministro deve tomar medidas para conter a impunidade ou transferir o controle da polícia ao Estado.
A chefe da Comissão de Mulheres de Déli, Swati Maliwal, visitou as três vítimas recentes e também criticou duramente as autoridades.
De 11 mil crimes contra mulheres registrados pela polícia de Nova Déli em 2014, apenas nove resultaram em processos.
"Há uma falta total de medo, porque se não há condenações e se as pessoas não pagam o preço pelo o que fizeram como as coisas vão mudar?", afirmou Maliwal à BBC.
Foi na capital onde há três anos, em 16 de dezembro de 2012, um desses ataques mobilizou a opinião pública.
Depois de ter ido ao cinema, uma mulher pegou um ônibus com um amigo por volta das 20h30. Seis homens estavam no veículo: cinco adultos e um adolescente.
O grupo atacou o homem e todos se revezaram para estuprar a mulher, antes de atacá-la com um objeto de ferro.
O motorista do ônibus, Mukesh Singh — que garante não ter participado do ataque, embora ainda seja investigado — afirmou sobre o caso: "Uma mulher decente não circula por aí às 21h. Uma jovem é muito mais responsável por um estupro do que um jovem".
A diretora britânica Leslee Udwin entrevistou o motorista para um documentário que a BBC 4 veiculou neste ano.
E também conversou com Gaurav, um homem que tinha estuprado uma menina de cinco anos.
Questionado sobre como poderia ter atacado alguém de altura menor do que seus joelhos, ele respondeu: "Era uma mendiga. Sua vida não tinha valor."

Jovem trans é morta na Rússia após pai pedir na TV: “Matem ele”

Uma jovem transexual muçulmana foi morta na Rússia após seu pai dizer na TV “matem ele na frente dos olhos”.
Raina Aliev - que nasceu Adam – tinha 25 anos e teria sido operada para remover o órgão sexual masculino e colocado silicone, antes de seu casamento com um homem chamado Viktor.
O pai da jovem, Alimshaikh Aliev, não aceitava a mudança de sexo e anunciou na TV que queria que Raina fosse morta na sua frente.
— Que ele seja morto, eu não quero vê-lo. Traga ele aqui e o mate diante dos meus olhos.
As circunstâncias da morte de Raina ainda não foram reveladas, mas ela tinha ferimentos no rosto e corpo.
Antes de morrer, a jovem tinha relatado à polícia que tinha recebido ameaças à sua vida.
As mudanças de sexo são proibidas pelo Islã.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Calcinha que pertencia à mulher de Hitler é vendida em leilão

Uma calcinha lilás que pertenceu à mulher de Hitler, Eva Braun, foi vendida em um leilão por cerca de 2,9 mil libras (mais de R$ 11,4 mil).
Calcinha que já pertenceu a Eva Braun, mulher de Hitler, foi vendida por R$ 11,4 mil  (Foto: Philip Serrell via BBC)A peça fazia parte de uma coleção que foi colocada à venda na casa de leilões Philip Serrell. Esperava-se que ela atingisse um preço muito menor: cerca de 400 libras (cerca de R$ 1,5 mil).
Um anel de ouro, uma caixa de prata com espelho e um suporte de prata que ainda continha um batom vermelho brilhante de Eva Braun também foram arrematados.
Os objetos foram vendidos a um colecionador privado.
A calcinha tem um laço de fita e as iniciais de Eva Braun bordadas.
O anel, enfeitado com pedras preciosas, foi vendido por 1,2 mil libras (R$ 4,5 mil). Já o batom com as iniciais EB alcançou o preço de 360 libras (R$ 1,4 mil).

Suporte de batom que pertenceu a Eva Braun foi vendido por R$ 1,4 mil  (Foto: Philip Serrell via BBC)
Suporte de batom que pertenceu a Eva Braun foi vendido por R$ 1,4 mil (Foto: Philip Serrell via BBC)













Enquanto isso, uma coleção de fotografias em branco e preto do início do século 20 retratando Eva Braun e, em algumas delas, o próprio Hitler foi vendida por 100 libras (cerca de R$ 400).
A casa de leilões afirmou que todos os itens foram arrematados por um colecionador baseado na Grã-Bretanha.
Sophie Jones, leiloeira da Philip Serrell, contou que várias pessoas diferentes fizeram lances para tentar comprar os itens.
Segundo ela, a maioria eram colecionadores particulares.
"Geralmente são pessoas fascinadas com aquele período da história. Aqueles que deram lances eram mais colecionadores privados do que negociantes, acredito."
Muitos dos itens do leilão, incluindo a calcinha, tinham certificado de autenticidade.

Lula e Temer serão testemunhas de defesa de Cunha

Resultado de imagem para temer lulaMoro determinou que Lula seja ouvido "preferencialmente por videoconferência" na Justiça Federal de São Bernardo do Campo, em São Paulo, cidade onde mora, num prazo de 30 dias. O juiz disse que Temer poderá optar por testemunhar em audiência ou responder às questões do tribunal por escrito.
Cunha é réu sob as acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele é acusado de ter recebido 5 milhões de reais em propinas pagas em contas secretas na Suíça, que foram abastecidas com dinheiro desviado de contratos de exploração de petróleo da Petrobras na África.
Além de Temer e Lula, outras 15 pessoas irão depor a pedido dos advogados de Cunha. Seis testemunhas solicitadas pela defesa tiveram o pedido indeferido por Moro.
A primeira oitiva de testemunhas de defesa será no próximo dia 22, quando serão ouvidos o pecuarista José Carlos Bumlai, o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e o lobista Hamylton Padilha.
Ao apresentar a lista de testemunhas na semana passada, os advogados do peemedebista não esclarecem por que convocaram Temer ou Lula, apenas citam a "imprescindibilidade" de ouvir os dois políticos. O documento afirma ainda que o número de testemunhas se justifica pela quantidade de "fatos imputados" ao réu.
Cunha está preso desde 19 de outubro. No dia 24 de outubro, a defesa de Cunha entrou com um pedido de liberdade no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, solicitando medida liminar que suspendesse a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Entre os argumentos utilizados para justificar a prisão, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações por haver evidências de que existem contas dele no exterior que ainda não foram identificadas. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país.