As investigações da corregedoria da PF apontam que o servidor e outras três pessoas, cujas identidades não foram divulgadas, foram presas para apuração dos crimes de organização criminosa, extorsão, usurpação de função e concussão, que ocorre quando um agente público solicita uma vantagem indevida.
Conforme a juíza federal Valdirene Falcão, especializada em crimes contra o sistema financeiro, os valores da extorsão serão mantidos sob sigilo até a conclusão do inquérito, mas informações preliminares apontam um montante de aproximadamente R$ 5 milhões. O caso foi revelado na edição de ontem da Folha de S.Paulo.
O trio detido junto com Menin Júnior se passava por delegado da PF para se aproximar de empresários e então aplicarem os golpes.
Carreira e detenção
O delegado investigado atua há mais de trinta anos na profissão e já preencheu cargos de chefia na corregedoria da PF, no aeroporto de Cumbica e na delegacia de combate ao crime organizado.
Para os investigadores, Menin Júnior era considerado um policial acima de qualquer suspeita.
A detenção ocorreu durante a Operação Alcmeon, deflagrada pela corregedoria do próprio órgão em que o delegado chefiou em São Paulo, que investiga a aplicação de golpes por pessoas que se apresentavam a empresários como policiais federais para obter vantagens financeiras.
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